quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Sistema Circulatório

Sistema Circulatório Sanguíneo


1- Importância:


1.1. Transporte e distribuição de substâncias, tais como:

- GASES
- NUTRIENTES
- HORMÔNIOS
- EXCRETAS
- ANTICORPOS

 1.2. Integração dos sistemas fisiológicos




 2- Constituintes



2.1. Vasos Sanguíneos



2.1.1. Artérias: vasos que SAEM do coração

 2.1.2. Arteríolas

 2.1.3. Capilares: vasos onde ocorrem as TROCAS DE SUBSTÂNCIAS.

2.1.4. Vênulas


2.1.5. Veias: vasos que CHEGAM ao coração.

- A contração do músculo esquelético auxilia a circulação de retorno.



- Possuem válvulas para evitar o refluxo sanguíneo.



2.2. Coração


Formado pelo músculo estriado cardíaco (MIOCÁRDIO), é responsável pelo bombeamento e propulsão do sangue para todo o corpo.




3.  Pressão Arterial

 Pmax (sistólica) = 120 mmHg


Pmin (diastólica) = 80 mmHg




Obs- Pressão do sangue nos diferentes tipos de vasos.



 A- Aorta

B- Artérias
C- Arteríolas
D- Capilares
E- Veias
F- Átrio

 







  4- Coração

 4.1. Morfologia Interna



4.2. Circulação Sanguínea

4.2.1. Classificação: fechada, dupla e completa.

 4.2.2. Tipos de circulação :

 4.2.2.1. Circ. Pulmonar (Pequena) = VD - Artéria Pulmonar - PULMÃO - Veias Pulmonares - AE

 4.2.2.2. Circ. Sistêmica (Grande) = VE - Artéria Aorta - CORPO - Veias Cavas - AD







5. Movimentos Cardíacos

 5.1. Sístole = contração


Ocorre durante a despolarização da membrana

 5.2. Diástole = relaxamento


Ocorre durante a repolarização da membrana



Eletrocardiograma




Onda P = Contração Atrial


Onda QRS = Contração Ventricular


Onda T = Diástole Ventricular



















6- Controle dos Movimentos

 6.1. Controle Intrínseco (Interno)

 6.1.1. Nódulo Sinoatrial



6.1.2. Fibras de Purkinje = Nódulo Atrioventricular



 6.2. Controle Extrínseco (Externo)



6.2.1. Bulbo = Centro Cárdio-respiratório


Envia estímulos através do Sistema Nervoso Autônomo (SNA):



SNA Simpático = ação de adrenalina = Taquicardia (aumenta a frequência cardíaca)



SNA Parassimpático = ação de acetilcolina = Bradicardia (diminui a frequência cardíaca)




7. Distúrbios Circulatórios



Varizes = Dilatações anormais em veias

 Aneurisma = Dilatações anormais em artérias

Trombose = Coágulo formado no interior do vaso sanguíneo

Formação do Trombo



8. Distúrbios Circulatórios



8.1. AVC = Acidente Vascular Cerebral



8.2. Isquemia = Oxigenação insuficiente de tecidos e órgãos



8.3. Arteriosclerose = Perda de elasticidade das artérias por:


calcificação ou fibrose da parede das artérias, formação de placas de Ateroma (Colesterol)



8.4. Aterosclerose = formação de placas de Ateroma (Colesterol)



9. Distúrbios Cardíacos



9.1. Sopro cardíaco = Refluxo sanguíneo provocado por um defeito no fechamento da válvula cardíaca.



9.2. Angina pectoris = Dor no peito devido a deficiência de oxigenação do miocárdio.

Tratamento da Angina

Técnica 1




Técnica 2




Uso de Nitrato

Cirurgias de Revascularização



Ponte Mamária


Ponte de Safena




9.3. Infarto do miocárdio = Morte do músculo cardíaco devido a falta de oxigenação tecidual.



























quarta-feira, 7 de julho de 2010

Fisiologia - Sistema digestório

O SISTEMA DIGESTÓRIO



O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão associados órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta as seguintes regiões; boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus.

A parede do tubo digestivo, do esôfago ao intestino, é formada por quatro camadas: mucosa, submucosa, muscular e adventícia.












 
BOCA


A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo é a boca. Aí encontram-se os dentes e a língua, que preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação. Os dentes reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva, o que irá facilitar a futura ação das enzimas.





Características dos dentes
Os dentes são estruturas duras, calcificadas, presas ao maxilar superior e mandíbula, cuja atividade principal é a mastigação. Estão implicados, de forma direta, na articulação das linguagens. Os nervos sensitivos e os vasos sanguíneos do centro de qualquer dente estão protegidos por várias camadas de tecido. A mais externa, o esmalte, é a substância mais dura. Sob o esmalte, circulando a polpa, da coroa até a raiz, está situada uma camada de substância óssea chamada dentina. A cavidade pulpar é ocupada pela polpa dental, um tecido conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado e inervado. Um tecido duro chamado cemento separa a raiz do ligamento peridental, que prende a raiz e liga o dente à gengiva e à mandíbula, na estrutura e composição química assemelha-se ao osso; dispõe-se como uma fina camada sobre as raízes dos dentes. Através de um orifício aberto na extremidade da raiz, penetram vasos sanguíneos, nervos e tecido conjuntivo.

Tipos de dentes
Em sua primeira dentição, o ser humano tem 20 peças que recebem o nome de dentes de leite. À medida que os maxilares crescem, estes dentes são substituídos por outros 32 do tipo permanente. As coroas dos dentes permanentes são de três tipos: os incisivos, os caninos ou presas e os molares. Os incisivos têm a forma de cinzel para facilitar o corte do alimento. Atrás dele, há três peças dentais usadas para rasgar. A primeira tem uma única cúspide pontiaguda. Em seguida, há dois dentes chamados pré-molares, cada um com duas cúspides. Atrás ficam os molares, que têm uma superfície de mastigação relativamente plana, o que permite triturar e moer os alimentos.


A língua

A língua movimenta o alimento empurrando-o em direção a garganta, para que seja engolido. Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, cujas células sensoriais percebem os quatro sabores primários: amargo (A), azedo ou ácido (B), salgado (C) e doce (D). De sua combinação resultam centenas de sabores distintos. A distribuição dos quatro tipos de receptores gustativos, na superfície da língua, não é homogênea.











As glândulas salivares

A presença de alimento na boca, assim como sua visão e cheiro, estimulam as glândulas salivares a secretar saliva, que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, além de sais e outras substâncias. A amilase salivar digere o amido e outros polissacarídeos (como o glicogênio), reduzindo-os em moléculas de maltose (dissacarídeo). Três pares de glândulas salivares lançam sua secreção na cavidade bucal: parótida, submandibular e sublingual:

• Glândula parótida - Com massa variando entre 14 e 28 g, é a maior das três; situa-se na parte lateral da face, abaixo e adiante do pavilhão da orelha.

• Glândula submandibular - É arredondada, mais ou menos do tamanho de uma noz.

• Glândula sublingual - É a menor das três; fica abaixo da mucosa do assoalho da boca.

O sais da saliva neutralizam substâncias ácidas e mantêm, na boca, um pH neutro (7,0) a levemente ácido (6,7), ideal para a ação da ptialina. O alimento, que se transforma em bolo alimentar, é empurrado pela língua para o fundo da faringe, sendo encaminhado para o esôfago, impulsionado pelas ondas peristálticas (como mostra a figura do lado esquerdo), levando entre 5 e 10 segundos para percorrer o esôfago. Através dos peristaltismo, você pode ficar de cabeça para baixo e, mesmo assim, seu alimento chegará ao intestino. Entra em ação um mecanismo para fechar a laringe, evitando que o alimento penetre nas vias respiratórias.

Quando a cárdia (anel muscular, esfíncter) se relaxa, permite a passagem do alimento para o interior do estômago.

FARINGE E ESÔFAGO



A faringe, situada no final da cavidade bucal, é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório: por ela passam o alimento, que se dirige ao esôfago, e o ar, que se dirige à laringe.

O esôfago, canal que liga a faringe ao estômago, localiza-se entre os pulmões, atrás do coração, e atravessa o músculo diafragma, que separa o tórax do abdômen. O bolo alimentar leva de 5 a 10 segundos para percorre-lo.

ESTÔMAGO E SUCO GÁSTRICO

O estômago é uma bolsa de parede musculosa, localizada no lado esquerdo abaixo do abdome, logo abaixo das últimas costelas. É um órgão muscular que liga o esôfago ao intestino delgado. Sua função principal é a digestão de alimentos protéicos. Um músculo circular, que existe na parte inferior, permite ao estômago guardar quase um litro e meio de comida, possibilitando que não se tenha que ingerir alimento de pouco em pouco tempo. Quando está vazio, tem a forma de uma letra "J" maiúscula, cujas duas partes se unem por ângulos agudos.



Segmento superior: é o mais volumoso, chamado "porção vertical". Este compreende, por sua vez, duas partes superpostas; a grande tuberosidade, no alto, e o corpo do estômago, abaixo, que termina pela pequena tuberosidade.

Segmento inferior: é denominado "porção horizontal", está separado do duodeno pelo piloro, que é um esfíncter. A borda direita, côncava, é chamada pequena curvatura; a borda esquerda, convexa, é dita grande curvatura. O orifício esofagiano do estômago é o cárdia.

As túnicas do estômago: o estômago compõe-se de quatro túnicas; serosa (o peritônio), muscular (muito desenvolvida), submucosa (tecido conjuntivo) e mucosa (que secreta o suco gástrico). Quando está cheio de alimento, o estômago torna-se ovóide ou arredondado. O estômago tem movimentos peristálticos que asseguram sua homogeneização.

O estômago produz o suco gástrico, um líquido claro, transparente, altamente ácido, que contêm ácido clorídrico, muco, enzimas e sais. O ácido clorídrico mantém o pH do interior do estômago entre 0,9 e 2,0. Também dissolve o cimento intercelular dos tecidos dos alimentos, auxiliando a fragmentação mecânica iniciada pela mastigação.

A pepsina, enzima mais potente do suco gástrico, é secretada na forma de pepsinogênio. Como este é inativo, não digere as células que o produzem. Por ação do ácido cloródrico, o pepsinogênio, ao ser lançado na luz do estômago, transforma-se em pepsina, enzima que catalisa a digestão de proteínas.

A pepsina, ao catalizar a hidrólise de proteínas, promove o rompimento das ligações peptídicas que unem os aminoácidos. Como nem todas as ligações peptídicas são acessíveis à pepsina, muitas permanecem intactas. Portanto, o resultado do trabalho dessa enzima são oligopeptídeos e aminoácidos livres.

A renina, enzima que age sobre a caseína, uma das proteínas do leite, é produzida pela mucosa gástrica durante os primeiros meses de vida. Seu papel é o de flocular a caseína, facilitando a ação de outras enzimas proteolíticas.



A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco, que a protege da agressão do suco gástrico, bastante corrosivo. Apesar de estarem protegidas por essa densa camada de muco, as células da mucosa estomacal são continuamente lesadas e mortas pela ação do suco gástrico. Por isso, a mucosa está sempre sendo regenerada. Estima-se que nossa superfície estomacal seja totalmente reconstituída a cada três dias. Eventualmente ocorre desequilíbrio entre o ataque e a proteção, o que resulta em inflamação difusa da mucosa (gastrite) ou mesmo no aparecimento de feridas dolorosas que sangram (úlceras gástricas).

A mucosa gástrica produz também o fator intrínseco, necessário à absorção da vitamina B12.

O bolo alimentar pode permanecer no estômago por até quatro horas ou mais e, ao se misturar ao suco gástrico, auxiliado pelas contrações da musculatura estomacal, transforma-se em uma massa cremosa acidificada e semilíquida, o quimo.

Passando por um esfíncter muscular (o piloro), o quimo vai sendo, aos poucos, liberado no intestino delgado, onde ocorre a maior parte da digestão.

INTESTINO DELGADO

O intestino delgado é um tubo com pouco mais de 6 m de comprimento por 4cm de diâmetro e pode ser dividido em três regiões: duodeno (cerca de 25 cm), jejuno (cerca de 5 m) e íleo (cerca de 1,5 cm).

A porção superior ou duodeno tem a forma de ferradura e compreende o piloro, esfíncter muscular da parte inferior do estômago pela qual este esvazia seu conteúdo no intestino.

A digestão do quimo ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno. No duodeno atua também o suco pancreático, produzido pelo pâncreas, que contêm diversas enzimas digestivas. Outra secreção que atua no duodeno é a bile, produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar. O pH da bile oscila entre 8,0 e 8,5. Os sais biliares têm ação detergente, emulsificando ou emulsionando as gorduras (fragmentando suas gotas em milhares de microgotículas).

O suco pancreático, produzido pelo pâncreas, contém água, enzimas e grandes quantidades de bicarbonato de sódio. O pH do suco pancreático oscila entre 8,5 e 9. Sua secreção digestiva é responsável pela hidrólise da maioria das moléculas de alimento, como carboidratos, proteínas, gorduras e ácidos nucléicos.

A amilase pancreática fragmenta o amido em moléculas de maltose; a lípase pancreática hidrolisa as moléculas de um tipo de gordura – os triacilgliceróis, originando glicerol e álcool; as nucleases atuam sobre os ácidos nucléicos, separando seus nucleotídeos.

O suco pancreático contém ainda o tripsinogênio e o quimiotripsinogênio, formas inativas em que são secretadas as enzimas proteolíticas tripsina e quimiotripsina. Sendo produzidas na forma inativa, as proteases não digerem suas células secretoras. Na luz do duodeno, o tripsinogênio entra em contato com a enteroquinase, enzima secretada pelas células da mucosa intestinal, convertendo-se me tripsina, que por sua vez contribui para a conversão do precursor inativo quimiotripsinogênio em quimiotripsina, enzima ativa.

A tripsina e a quimiotripsina hidrolisam polipeptídios, transformando-os em oligopeptídeos. A pepsina, a tripsina e a quimiotripsina rompem ligações peptídicas específicas ao longo das cadeias de aminoácidos.

A mucosa do intestino delgado secreta o suco entérico, solução rica em enzimas e de pH aproximadamente neutro. Uma dessas enzimas é a enteroquinase. Outras enzimas são as dissacaridades, que hidrolisam dissacarídeos em monossacarídeos (sacarase, lactase, maltase). No suco entérico há enzimas que dão seqüência à hidrólise das proteínas: os oligopeptídeos sofrem ação das peptidases, resultando em aminoácidos.


No intestino, as contrações rítmicas e os movimentos peristálticos das paredes musculares, movimentam o quimo, ao mesmo tempo em que este é atacado pela bile, enzimas e outras secreções, sendo transformado em quilo.

A absorção dos nutrientes ocorre através de mecanismos ativos ou passivos, nas regiões do jejuno e do íleo. A superfície interna, ou mucosa, dessas regiões, apresenta, além de inúmeros dobramentos maiores, milhões de pequenas dobras (4 a 5 milhões), chamadas vilosidades; um traçado que aumenta a superfície de absorção intestinal. As membranas das próprias células do epitélio intestinal apresentam, por sua vez, dobrinhas microscópicas denominadas microvilosidades. O intestino delgado também absorve a água ingerida, os íons e as vitaminas.

Os nutrientes absorvidos pelos vasos sanguíneos do intestino passam ao fígado para serem distribuídos pelo resto do organismo. Os produtos da digestão de gorduras (principalmente glicerol e ácidos graxos isolados) chegam ao sangue sem passar pelo fígado, como ocorre com outros nutrientes. Nas células da mucosa, essas substâncias são reagrupadas em triacilgliceróis (triglicerídeos) e envelopadas por uma camada de proteínas, formando os quilomícrons, transferidos para os vasos linfáticos e, em seguida, para os vasos sangüíneos, onde alcançam as células gordurosas (adipócitos), sendo, então, armazenados.

INTESTINO GROSSO

É o local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas. Uma pessoa bebe cerca de 1,5 litros de líquidos por dia, que se une a 8 ou 9 litros de água das secreções. Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco, que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus.


Mede cerca de 1,5 m de comprimento e divide-se em ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmóide e reto. A saída do reto chama-se ânus e é fechada por um músculo que o rodeia, o esfíncter anal.

Numerosas bactérias vivem em mutualismo no intestino grosso. Seu trabalho consiste em dissolver os restos alimentícios não assimiláveis, reforçar o movimento intestinal e proteger o organismo contra bactérias estranhas, geradoras de enfermidades.

As fibras vegetais, principalmente a celulose, não são digeridas nem absorvidas, contribuindo com porcentagem significativa da massa fecal. Como retêm água, sua presença torna as fezes macias e fáceis de serem eliminadas.

O intestino grosso não possui vilosidades nem secreta sucos digestivos, normalmente só absorve água, em quantidade bastante consideráveis. Como o intestino grosso absorve muita água, o conteúdo intestinal se condensa até formar detritos inúteis, que são evacuados.

GLÂNDULAS ANEXAS

Pâncreas

O pâncreas é uma glândula mista, de mais ou menos 15 cm de comprimento e de formato triangular, localizada transversalmente sobre a parede posterior do abdome, na alça formada pelo duodeno, sob o estômago. O pâncreas é formado por uma cabeça que se encaixa no quadro duodenal, de um corpo e de uma cauda afilada. A secreção externa dele é dirigida para o duodeno pelos canais de Wirsung e de Santorini. O canal de Wirsung desemboca ao lado do canal colédoco na ampola de Vater. O pâncreas comporta dois órgãos estreitamente imbricados: pâncreas exócrino e o endócrino.

O pâncreas exócrino produz enzimas digestivas, em estruturas reunidas denominadas ácinos. Os ácinos pancreáticos estão ligados através de finos condutos, por onde sua secreção é levada até um condutor maior, que desemboca no duodeno, durante a digestão.

O pâncreas endócrino secreta os hormônios insulina e glucagon, já trabalhados no sistema endócrino.

Fígado

É o maior órgão interno, e é ainda um dos mais importantes. É a mais volumosa de todas as vísceras, pesa cerca de 1,5 kg no homem adulto, e na mulher adulta entre 1,2 e 1,4 kg. Tem cor arroxeada, superfície lisa e recoberta por uma cápsula própria. Está situado no quadrante superior direito da cavidade abdominal.

O tecido hepático é constituído por formações diminutas que recebem o nome de lobos, compostos por colunas de células hepáticas ou hepatócitos, rodeadas por canais diminutos (canalículos), pelos quais passa a bile, secretada pelos hepatócitos. Estes canais se unem para formar o ducto hepático que, junto com o ducto procedente da vesícula biliar, forma o ducto comum da bile, que descarrega seu conteúdo no duodeno.

As células hepáticas ajudam o sangue a assimilar as substâncias nutritivas e a excretar os materiais residuais e as toxinas, bem como esteróides, estrógenos e outros hormônios. O fígado é um órgão muito versátil. Armazena glicogênio, ferro, cobre e vitaminas. Produz carboidratos a partir de lipídios ou de proteínas, e lipídios a partir de carboidratos ou de proteínas. Sintetiza também o colesterol e purifica muitos fármacos e muitas outras substâncias. O termo hepatite é usado para definir qualquer inflamação no fígado, como a cirrose.

Funções do fígado:

• Secretar a bile, líquido que atua no emulsionamento das gorduras ingeridas, facilitando, assim, a ação da lipase;

• Remover moléculas de glicose no sangue, reunindo-as quimicamente para formar glicogênio, que é armazenado; nos momentos de necessidade, o glicogênio é reconvertido em moléculas de glicose, que são relançadas na circulação;

• Armazenar ferro e certas vitaminas em suas células;

• Metabolizar lipídeos;

• Sintetizar diversas proteínas presentes no sangue, de fatores imunológicos e de coagulação e de substâncias transportadoras de oxigênio e gorduras;

• Degradar álcool e outras substâncias tóxicas, auxiliando na desintoxicação do organismo;

• Destruir hemácias (glóbulos vermelhos) velhas ou anormais, transformando sua hemoglobina em bilirrubina, o pigmento castanho-esverdeado presente na bile.



segunda-feira, 14 de junho de 2010

Músculos e neurônios: vamos fazê-los funcionar já!

Olá queridos e queridas!
Animem-se agora e respondam às questões seguintes sobre os Tecidos Musculares e Nervoso.
Divirtam-se e qualquer dúvida: peçam socorro!

Questão 01 - Assinale a afirmativa INCORRETA.

a) Tipicamente, os músculos e elementos do esqueleto formam alavancas mecânicas.

b) O tecido ósseo e o tecido muscular constituem dois tecidos bastante vascularizados e inervados.

c) As articulações do esqueleto apresentam tecido cartilaginoso avascular.

d) Quanto maior a carga exercida, menor será a força de contração exercida pelos músculos.

Questão 02 (UNIMONTES/2003) - O processo de diferenciação “in vitro”, resultando em uma fibra muscular, está esquematizado a seguir. Observe-o.





 
Em relação às condições envolvidas nesse processo e a seus conhecimentos sobre tecidos, analise as

alternativas a seguir e assinale a CORRETA.

A) O processo de contração da fibra independe da actina e miosina.

B) As ações desenvolvidas por esse tipo de fibra cardíaca são voluntárias.

C) A diferenciação celular inicia-se durante a proliferação de células .

D) Nutrientes e temperatura podem ser os fatores de crescimento utilizados no processo.

Questão 03 - A figura a seguir representa 03 tipos de neurônios. Caso uma pessoa tenha poliomielite, em que os neurônios motores são afetados, os trajetos E—C e A—B—C serão comprometidos e o trajeto A—D permanece íntegro.

Com base nessa situação, é INCORRETO afirmar que

A) a musculatura esquelética sofrerá hipertrofia.

B) a sensibilidade da pessoa continuará preservada.

C) o reflexo patelar será comprometido.

D) os movimentos voluntários serão alterados.

Questão 04 - A figura abaixo representa a formação e a “regressão” de hematoma e mostra a ação de uma pomada composta por heparina, vitamina K e bioflavonóides. Analise-a.

Considerando a figura e os assuntos relacionados a ela, analise as afirmativas abaixo e assinale a


alternativa CORRETA.

A) O desaparecimento da cor roxa só ocorre após a reparação do vaso sangüíneo.

B) Embora a ruptura do vaso seja o fator desencadeante, a formação de hematoma depende da

profundidade do coágulo.

C) Esse mesmo medicamento pode ser usado para desfazer um coágulo formador de trombos.

D) Os bioflavonóides que fazem parte do medicamento agem primeiro do que a heparina e a vitamina K.
 
 
Questão 05 (UNIMONTES/2004) A figura abaixo ilustra o amadurecimento de uma determinada célula sangüínea. Analise-a.


De acordo com as caracteríticas apresentadas na figura e com o assunto abordado, analise as afirmativas a

seguir e assinale a alternativa CORRETA.

A) Essas células agem contra as reinfecções e, por isso, podem ter uma vida média de até 20 anos.

B) A célula madura apresentada na figura não consegue se dividir nem crescer.

C) As características evidenciadas acompanham as células desde o seu surgimento.

D) Em condições normais, a célula madura pode apresentar-se em diferentes formas.